Monday, December 25, 2006

A quantas andamos aonde chegamos

VEJA on-line: "

Edição 1988 . 27 de dezembro de 2006

Millôr

A infância não, a infância dura pouco. A juventude não, a juventude é passageira. A velhice sim. Quando um cara fica velho é pro resto da vida. E cada dia fica mais velho.

A QUANTAS ANDAMOS
AONDE CHEGAMOS

Neste momento em que, afinal, aparecem algumas mulheres defendendo a preservação das rugas, e repudiam botoquicis e cirurgias deformantes, repito a minha posição desde os 20 anos de idade, quando comecei a envelhecer. Defendi isso, entre outros lugares, no belo livro do fotógrafo gaúcho Robinson ACHUTTI e no roteiro Últimos Diálogos, que escrevi para Walter SALLES.

Prefácio para FOTOGRAFIA, de Robinson Achutti

Mas olho, com ternura e profunda identificação, essa cara. E ela me olha, essa cara, não com a cara que tem quando anda pelas ruas, mas com a cara que a sensibilidade – do dedo, do olho, do psíquico? – do fotógrafo fixou. Com um pouco da crueldade de /.../

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